Podia querer tanta coisa. Desejar do fundo do que me conheço e aspirar ao mundo inteiro. Repleto e recheado de tactos, de perfumes e de temperaturas. Sorver, como quem respira, as aspirações de outros. Podia ter ansiado ser assim e talvez desejado sorrisos quentes e amargurados que muitos anseiam. Preferi querer o teu pequeno amor, como brisa leve sobre o meu corpo que estava preparado para receber tempestades. Iludi-me e pensei que ias trazer inundações, que me ias fazer transbordar e levar-me a pensar que amores pequenos, são algo que não existe. Enganei-me e agora o corpo encortiçou e já nem a tua frustre brisa consigo sentir e amar.
4 comentários:
passo a vida a tentar me convencer me que é mesmo a ultima vez.
Gosto genuinamente da tua escrita ;)
Amor pequenino, interessante
...ohh!
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