10/12/11

Podia querer tanta coisa. Desejar do fundo do que me conheço e aspirar ao mundo inteiro. Repleto e recheado de tactos, de perfumes e de temperaturas. Sorver, como quem respira, as aspirações de outros. Podia ter ansiado ser assim e talvez desejado sorrisos quentes e amargurados que muitos anseiam. Preferi querer o teu pequeno amor, como brisa leve sobre o meu corpo que estava preparado para receber tempestades. Iludi-me e pensei que ias trazer inundações, que me ias fazer transbordar e levar-me a pensar que amores pequenos, são algo que não existe. Enganei-me e agora o corpo encortiçou e já nem a tua frustre brisa consigo sentir e amar.

4 comentários:

Emmeline disse...

passo a vida a tentar me convencer me que é mesmo a ultima vez.

Sahaisis disse...

Gosto genuinamente da tua escrita ;)

ines disse...

Amor pequenino, interessante

Maria disse...

...ohh!