Já nem me pergunto se o que te demonstro é demais. É amorfo e esgotado. Não perdurável no tempo, no tempo em que eu insisto gostar de ti. Insisto em querer-te ver com camisolas de lã e a fumares o teu cigarro com a luz a bater-te na cara. Insisto em querer gostar dessa luz, em qualquer parte que esteja, e das casas degradadas que consigo avistar da tua varanda. Só vejo destruição física e futuro potencial. Contigo e com insistência. E quando quiser deixar de insistir? Será demais? Acabo por me questionar.
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