E voltei ao mesmo de sempre. A voz está rouca, a carótida pulsa-me e penso que mais cedo ou mais tarde uma das minhas artérias fumadas vai explodir de tanta raiva. Não dela em especial, da situação que eu ajudei a criar e não ajudei a resolver. Penso que só compliquei. A culpa necrotizante dos meus tecidos inunda-me nauseabundantemente. Já me tinha esquecido do que era voltar a escrever e a libertar palavras presas, num misto dançante de música e acordes musicias e franceses. Sinto que há uma ilusão pendente (gangrenada?). Vai cair? Vai curar? Responde-me. Começo a sentir que o verão não chegará. Virá o outono.
1 comentário:
Retribuindo a visita e agradecendo o elogio. Pelo visto, aqui também há muita coisa boa. Estou seguindo desde já.
Forte abraço!
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