À noite a saudade surgiu. O remoínho de palavras esvoaçou na minha mente, as frases quiseram ser expelidas e eu, fraco, prostei-me à vontade de escrever. Não quero escritos longos e complexos. Quero, agora, uma escrita crua, simples e radiográfica. Incisiva se preferirem. Quero a organização da palavra em mim, quero-a linearizada até ao osso.
Hoje fica marcado o (re)começo da minha degenerescência efervescente. Degradar-me-ei perante letras e fumo de tabaco e degradar-me-ei aqui, perante vós. Agora é tempo de viver e colectar. Até já.
2 comentários:
Lembraste do dia em que te disse para confiares nos meus medos? Foi há muito tempo atrás, numa outra vida. Uma outra vida de noites passadas à conversa, de noites de palavras e de descoberta. Lembrei-me hoje dessa vida e, porque tive saudades, vim aqui e encontrei-a um bocadinho.
Gostei de voltar a ler-me em ti,
um beijo.
Bem, li o teu blog inteiro de frente para trás. Não dei sequer pelo tempo a passar. Como não te conheço é mais fácil falar : acho que as tuas palavras mudaram o meu dia. Obrigado por isso.
E já agora, um dia, quando tiveres tempo, lê o teu blog do inicio para a frente..repara na evolução ;)
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