06/06/12


Aposto que hoje olhas para mim, com aquele sentimento hediondo de pena e caridade por uma alma que julgas perdida, em oceano infindável. Que olhas para mim hoje e me achas muito mais quebrado e ferido do que antes. Que possas até começar a questionar-te onde e quando terei deixado o meu célere coração exposto. Músculo denso exposto a sentimento danoso que o tornou fina folha de papel. Disrítmica e desacelarada.

2 comentários:

Anónimo disse...

que as íris dos outros não te rasguem a pele deixando pudor nela; teu músculo pode estar desacelerado até cerrado, mas vai estar sempre reservado para um ritmo mais melodioso; lindo, como me habituaste*

Unknown disse...

Tens textos fantásticos. Adorei a tua forma de escrita.
Sigo de volta.
Abraço