Aposto que hoje olhas para mim, com aquele sentimento hediondo de pena e caridade por uma alma que julgas perdida, em oceano infindável. Que olhas para mim hoje e me achas muito mais quebrado e ferido do que antes. Que possas até começar a questionar-te onde e quando terei deixado o meu célere coração exposto. Músculo denso exposto a sentimento danoso que o tornou fina folha de papel. Disrítmica e desacelarada.
2 comentários:
que as íris dos outros não te rasguem a pele deixando pudor nela; teu músculo pode estar desacelerado até cerrado, mas vai estar sempre reservado para um ritmo mais melodioso; lindo, como me habituaste*
Tens textos fantásticos. Adorei a tua forma de escrita.
Sigo de volta.
Abraço
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