E porque agora a tua mística desapareceu, que nem açúcar derretido em superfície negra e fria.
Logo agora que acredito no genuíno poder de síntese. Na sintetização do prazer e felicidade. Abro lojas e exporto estórias de amor. Vínculos de gente a que nunca chegaste perto. Corações atados a fio velho e embrulhados em papel timbrado. Marcas plásticas, mais resistentes que açúcar, que nem tu conseguiste evaporar. Plasticina seca que moldavas facilmente e que agora nem consegues quebrar.
2 comentários:
Homem, tu escreves incrivelmente bem (obrigada)
O teu blog é já um bocadinho meu. E desculpa-me apropriar-me assim dele mas... cheira-me já a casa e a estas coisas do coração não se deve dizer que não. Escusado será dizer que gosto muito do que escreves e que ver-te na minha caixinha de suspiros é sempre um beijinho na alma. Obrigada.
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