a verdade é que sei que não vamos ser a concretização de palavras, ilustradamente bonitas e patenteadas em vários romances de verdadeira época. que nunca me vais perguntar se amo outra pessoa e se o meu amor de plasticina em coração quente, vai ser teu para sempre. sei que não vamos ser inspiração de poemas e paisagens de brisas quentes em folhas a peneirar o sol. tens de me perdoar se o que vejo agora, não é mais que despedidas enquanto tu ainda te vês de chegada.
8 comentários:
Arrepiei-me!
E eta frase, esta em especial, tão boa: «tens de me perdoar se o que vejo agora, nada é mais que despedidas enquanto tu ainda te vês de chegada.»
Acho engraçado como dizes "não vamos ser a concretização de palavras, ilustradamente bonitas" e o escreves de maneira tão bonita.
terrível...
Creio que ela não quer admitir, mas sim, cedeu. No fim acabou por ceder porque é mesmo assim. Porque somos todos feitos de papel e às vezes os rasgões tornam-se demasiado duros, demasiado facas de alma. E ohh, gosto tanto de te ler!
obrigado, pela forma bela, perfeitamente bela, sim... e pelo brilho da última frase que me deixa arrepiado!
Este registo está muito, muito, muito bom...
está super bonito, mas não sei se gosto do fim.
tao real
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