26/09/11


a verdade é que sei que não vamos ser a concretização de palavras, ilustradamente bonitas e patenteadas em vários romances de verdadeira época. que nunca me vais perguntar se amo outra pessoa e se o meu amor de plasticina em coração quente, vai ser teu para sempre. sei que não vamos ser inspiração de poemas e paisagens de brisas quentes em folhas a peneirar o sol. tens de me perdoar se o que vejo agora, não é mais que despedidas enquanto tu ainda te vês de chegada.

8 comentários:

Mafalda disse...

Arrepiei-me!

E eta frase, esta em especial, tão boa: «tens de me perdoar se o que vejo agora, nada é mais que despedidas enquanto tu ainda te vês de chegada.»

Invisível disse...

Acho engraçado como dizes "não vamos ser a concretização de palavras, ilustradamente bonitas" e o escreves de maneira tão bonita.

Sahaisis disse...

terrível...

Maria disse...

Creio que ela não quer admitir, mas sim, cedeu. No fim acabou por ceder porque é mesmo assim. Porque somos todos feitos de papel e às vezes os rasgões tornam-se demasiado duros, demasiado facas de alma. E ohh, gosto tanto de te ler!

Star Cry disse...

obrigado, pela forma bela, perfeitamente bela, sim... e pelo brilho da última frase que me deixa arrepiado!

Anónimo disse...

Este registo está muito, muito, muito bom...

Anónimo disse...

está super bonito, mas não sei se gosto do fim.

Anónimo disse...

tao real