Confesso que a última vez foi demais e intenso. Confesso que ultrapassei a minha margem de segurança. A margem que era constituída pelo término dos dois lençóis separados e que nos faziam o mesmo. Sei que me auto-destruí mas tenta compreender, foi o medo que me fez ser sincero e avançar. Foi bom a lentidão com que me instalei perto de ti. Membro a membro. Sentir-te de novo perto, tão perto que quis sentir o teu coração no meu e mesmo assim não o consegui fazer. O medo. O medo que acompanha a frustração de quem erra. De quem deixa ir o que não deve e de quem não consegue remediar o que fez. O medo que é culpa e desafio. Queria-te. Quero-te. Ouvi-te. Não te posso incomodar mais! Tal como me disseste: fui tarde demais.
3 comentários:
ohhh :) Talvez tenha sido ela a mudar, sabes? Talvez tenha sido ela a amar demasiado algo num tão pequeno como o nosso. Ou então talvez tudo lhe parecesse pouco merecedor de sentimentos. E garanto que não há nada, nada pior do que o desencanto e a perda da esperança de que há algo bom em algo feio. E quanto ao teu texto... bem, talvez nunca haja realmente um "é tarde demais". Talvez seja apenas demasiado cedo. Adorei.
Q merda! A vida é mesmo assim por vezes, mas, a cura sempre existe :)
grandes palavras!*
adorei, sigo *
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