26/09/10

o que tu serás


És arte imposta à minha postura. Uma caixa de música que não quebra com o tempo. Lembrança reconfortante de um tempo ido. Tempo cor-de-rosa pálido e partilhado de admiração pelo futuro e por tudo o que se previa vulgarmente corrente. Foste crença oca em tudo aquilo que me ensinaste [de errado e passaste-o na mesma]. Hoje estás alegre e contente a beber o teu whisky quente enquanto eu te vejo a morrer fixada nessa miragem de areia seca emoldurada por mogno castanho que detestas. Vai, eu fico a apreender novos éteres, para que no futuro te possa voltar a ensinar alguma coisa.

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